domingo, 17 de maio de 2009

A Descriminação por Orientação Sexual


A razão para a realização desta reflexão, foi sem dúvida a capacidade de preconceito que a sociedade portuguesa têm de discriminar as pessoas consoante a sua orientação sexual. Relativamente, a esse pensamento que as pessoas têm perante este tema que é tão polémico, me levou a realizar esta reflexão, demonstrando os meus argumentos e as minhas opiniões há cerca deste tema. O que é feito desta sociedade? Será injusta ao só aceitar as suas próprias opiniões e não tendo em consideração os sentimentos e as orientações sexuais dos outros? Não aceitará a diversidade sexual, por preconceito?
Este tema que vou argumentar, trata-se uma reflexão crítica relativamente à sociedade portuguesa, mais propriamente a maneira como esta visiona o mundo e os que as rodeiam. O tema que vou abordar neste trabalho, está ligado ao direito dos seres humanos, o exemplo contemporâneo que seleccionei para a argumentação das minhas opiniões, foi a Discriminação por orientação sexual, uma vez, que achei mais interessante, na medida que é realmente um preconceito actual.
Na minha opinião, não existe na verdade a solução ideal para resolver a Discriminação devido ás diferentes opções sexuais, só mudaria este pensamento, com a alteração das mentalidades, assim com esta alteração, iria facilitar mais quer a vida profissional como pessoal de quem é vítima deste tipo de discriminação. Discriminar, não passa de uma ideia repugnante de distinguir, até pode ser benéfico ou prejudicial para um indivíduo, ou em relação deste aos outros. Só por apresentar preferências ou características distintas de nós, nos dará o direito de os discriminar?
A descriminação não é uma teoria, mas sim um conjunto de opiniões, onde se dá valor ás várias diferenças biológicas entre os seres humanos, em que alguns acreditam ser superiores aos outros e vivem como tal.
É a crença da desigualdade de pensamentos da sociedade que predomina na actualidade, ou seja, existe ainda a necessidade de mudar as mentalidades, para que esta descriminação termine.
Só conseguiremos ultrapassar esta barreira, assim dita, de preconceito, se cada um no seu interior, no seu quotidiano, conseguir ter a capacidade eliminatória de atitude discriminatória, de modo, a evoluirmos, enquanto seres Humanos, e assim, existirá com certeza um Mundo Melhor, na medida que será justo e livre para aqueles que são diferentes de nós.
Todos enquanto seres meramente humanos, temos a possibilidade de optar pelo caminho que queremos seguir e mesmo as nossas preferências sexuais, aliás no meu ver, isso é algo que nasce connosco, apenas é revelado quando cada ser inicia a adolescência, mais necessariamente a puberdade, nessa fase de vida, cada individuo descobre quem é, ou seja sente quais são as suas orientações a nível sexual, A partir dessa fase, tudo pode ser normal, ou quebrar as regras, as vergonhas e os preconceitos da sociedade. Assim, todos temos os mesmos direitos mas nem todos somos iguais, essa é ideia fundamental para combatermos esta situação.
As pessoas que têm preferências sexuais, diferentes do “normal”, são muitas vezes, vítimas de insultos ou mesmo agressão. Este tipo de discriminação pode acontecer não só nos adultos, mas também nos jovens, uma vez que são discriminados pelas suas famílias, escola e sociedade.
Na verdade, todos, de uma maneira geral, desejam ter descendentes, por exemplo, um neto, e talvez seja por isso que não aceitem que a sua filha não tenha as mesmas preferências sexuais gerais da sociedade.
Em certos casos, leva á baixa da auto-estima, e mesmo ao suicídio, por a sociedade não conseguir aceita-los como eles são.
Por outro lado, no âmbito profissional leva a despedimentos, e outros por vezes, nem se querem serem contratados. Até a nível religioso, são rejeitados, por não cumprirem as normas da Igreja, muitos que tem preferências sexuais, desejam casar, e por exemplo em Portugal, não é permitido, o que destroem sonhos e os faz sofrer devido á discriminação que sofrem.
"Todas as pessoas têm o direito de estar livres do medo, vergonha, culpa, falsas crenças ou mitos ou outros factores que inibam ou prejudiquem o seu relacionamento sexual ou resposta sexual" in Carta dos Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Os conceitos dos diferentes tipos de orientações sexuais.
A orientação sexual pode ser assexual (nenhuma atração sexual), bissexual (atração por ambos os gêneros), heterossexual (atração pelo gênero oposto), homossexual (atração pelo mesmo gênero), ou pansexual (atração por diversos gêneros, quando se aceita a existência de mais de dois gêneros). O termo omnissexual) pode ser utilizado, ainda, para indicar alguém que tem uma orientação mais abrangente (incluindo por exemplo, atração específica por transgêneros. De referir, que a transexualidade não é uma orientação sexual, mas uma questão de identidade de género. A transexualidade existe quando um indivíduo, não se identifica com o seu sexo biológico.

Em suma, Todos os seres humanos são, do ponto de vista biológico, seres sexuados. A sexualidade, porém, vai muito além da anatomia ou fisiologia. Todos temos que ter em consideração o princípio da igualdade só dessa maneira conseguiremos minimizar a descriminação. A ideia da liberdade sexual, está em cada um de nós. A sexualidade integra o conhecimento, as atitudes, os valores ou os comportamentos sexuais dos indivíduos.
A expressão da sexualidade é influenciada por factores de natureza ética, espiritual, cultural e moral. Assim, todos temos DIREITOS, cada indivíduo deve ser respeitado independentemente da sua orientação sexual.
Aqueles que se afirmam, ignorando os preconceitos dos outros, são no meu ver, seres corajosos, devido a ser capazes de descobrir a suas identidades e se conseguirem afirmar contra os armários do silêncio, do medo e da invisibilidade dos outros seres humanos.
A rua trata-se nomeadamente de um palco das lutas entre preferências sexuais diferentes e para alguns, a celebração da diversidade. Assim, a orientação sexual e a identidade de género não altera nada, nem melhora o ser humano, apenas os distingue dos outros, tendo estes os mesmos direitos á cidadania.
Há que existir uma centralização dos direitos humanos, só dessa maneira, será possível a luta contra a descriminação por diferentes opções sexuais, pois é o Racismo, a Xenofobia e entre outros, que fazem limitar a democracia. Infelizmente, só em alguns sítios ou pessoas consegue discutir livremente este tema polémico e injusto na sociedade, na maioria, existe dificuldade de enfrentar esta realidade e incapacidade de aceitação desta situação.
Em síntese, a descriminação por orientação sexual, trata-se de uma desigual liberdade dos seres humanos, ou seja, a ideia que nem todos temos os mesmos direitos.
Acho bastante interessante o facto de “levarem”, este tema tão preconceituoso para a televisão, nomeadamente as telenovelas, uma vez que assim, faça talvez mudar o pensamento das pessoas que ainda possuem uma mentalidade injusta perante os demais.
Quem sofre de descriminação, seja esta de que tipo for, têm que sentir força de vontade, com o objectivo de “olhar nos olhos da sociedade”, ser reconhecido como um ser humano comum mas com diferenças, por exemplo: na cor, possuir deficiências, culturas diferentes entre outros. A ideal fundamental é respeitarmos os seres humanos.
Na minha opinião, a orientação sexual não define nem diminui a existência das pessoas e é injusto a imagem que a sociedade têm das pessoas com diferentes características de nós. A discriminação, é o modo de pensar onde se dá grande importância à noção da existência de todos termos as mesmas preferências sexuais, onde na realidade somos todos iguais mas com opiniões e pensamentos diferentes.

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