sábado, 26 de dezembro de 2009

Causador das minhas Insonias


Não consigo adormecer! Eu sei, que não é uma exclamação estranha, porque não é e tu sabes que apesar de já ter voltado a sentir o calor dos teus braços, continuo medrosa, tu entendes o meu medo, também o sentes, de igual forma.
És o causador das minhas insónias, do qual sua origem é o “medo”. Medo esse de ficar sem ti, mais uma vez.
Preciso de ti, aqui. Vem, protege-me! Deita-te junta de mim, faz sussurrar ao ouvido ao meu ouvido aquelas palavras que me fazem tranquilizar, diz-me que me queres , desejas e amas como sempre assim foi. Acaricia-me como só tu sabes.
Quero sentir o toque da tua pele na minha, dá-me a mão e faz deslizar a outra sob meu rosto. Chega-te mais, quero-te aqui mais e cada vez mais perto de mim. Necessito ouvir, mais uma vez, que para ti tudo sou e que sem mim nada serás.
Aos poucos e poucos, tudo está a voltar, o tempo está a ter a função de colar todos os fragmentos que de nós se arrancaram, está a fazer estagnar os factos e assim fez de verdade ter o conhecimento de algo que antes já existia mas agora é uma certeza dogmática. Revelou a força do nosso amor, querer-te para mim apenas, o teu sentimento profundo e puro por mim.
A saudade que tinha de ti, o pedaço que de mim faltava, já se reconstituiu. Agora não direi mais um “até um dia, não dá”, mas sim um “Até logo, quero-te ver amanha!”. Tudo se começará a recompor, eu gosto disso, confesso, porém tenho medo de acordar e que o meu maior receio se converta num pesadelo real. Não, eu não quero!
Só tu és capaz de mudar as páginas do destino da minha vida, só tu tens o poder, dom de alterar o que está errado em mim e dar um final feliz á nossa história, se é que consegues determinar o fim, para mim é um ciclo fechado o que sinto. Tens uma capacidade exagerada de fazer tudo de mim, fazes-me ser menina, outras vezes ser Mulher.
Soluço o medo de te perder, sinto um aperto gigantesco dentro de mim, uma força suprema, desconhecida antes, que me diz que és tu o rapaz que me irá fazes crescer, aprender e sobretudo viver.
Cada vez que fecho os olhos, dou por mim, a relembrar o que contigo vivi, e que contigo ainda quero viver.

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